Da esquerda para a direita: Paulo Mota (CDU), 1.º Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia; Carlos Leal (CDU), Presidente da Junta de Freguesia; Miguel Salvado (PSD), Presidente da Assembleia de Freguesia; Margarida Ferreira (CDU), 2.ª Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia.
Hoje, dia 5 de Novembro, no Auditório da Escola Secundária Cacilhas - Tejo, realizou-se a cerimónia da tomada de posse dos novos órgãos da Freguesia de Cacilhas. Faltou a eleita do PS Inês Alexandre, que justficou a falta.
A presidência da Junta coube, de imediato, ao cidadão que encabeçou a lista mais votada: Carlos Leal, da CDU.
De seguida, a Assembleia de Freguesia reuniu tendo como ordem de trabalhos:
1) Eleição, por voto secreto, dos vogais da Junta de Freguesia;
2) Eleição, por voto secreto, da Mesa da Assembleia de Freguesia.
Em ambos os casos apenas a CDU apresentou listas tendo os órgãos da Freguesia ficado assim constituídos:
Executivo (na foto acima, indicados da esquerda para a direita):
Amilcar Almeida (CDU);
Teresa Heitor (PSD);
Elsa Dias (CDU);
Rui Perdigão (CDU).
Resultado da votação: 10 votos a favor; 1 voto contra e 1 abstenção. Aprovado por maioria.
Deliberativo:
José Felizardo (CDU);
Júlia Leonardo (CDU);
Reinaldo Marujo (CDU);
Paulo Mota (CDU);
Margarida Ferreira (CDU);
Manuel Batista (PS);
Inês Alexandre (PS);
Alberto Oliveira (PS);
Silvina Santos (PS);
Miguel Salvado (PSD);
António Cartaxo (PSD);
Tiago Barbosa (PSD);
Ermelinda Toscano (BE).
Para a Mesa foram propostos:
Presidente - Miguel Salvado (PSD);
1.º Secretário - Paulo Mota (CDU);
2.ª Secretária - Margarida Ferreira (CDU).
Resultado da votação: 8 votos a favor; 2 votos contra e 2 abstenções. Aprovada por maioria.
Ou seja, em Cacilhas tudo se mantém na mesma pelo terceiro mandato consecutivo... mais uma vez os eleitores foram ludibriados: votaram na CDU para a Junta de Freguesia e aparece-lhes uma coligação (parceria, acordo, entendimento, chamem-lhe o que quiserem) entre a CDU e o PSD, sem que nenhum dos partidos os tivessem avisado durante a campanha.
Mas mais estranho ainda é a votação que o executivo obteve. Apesar de o voto ser secreto, vou desvendar-vos o meu: votei contra, como não podia deixar de ser. Porquê? Porque esse "casamento" não foi a votos. Aliás, sendo esta uma intenção que já vinha de antes das eleições (o exemplo dos dois mandatos anteriores assim o fazia supor), foi deliberadamente escondida durante a campanha. Esquerda e direita coligados? parece-me uma coisa estranha (isto para ser branda no qualificativo) e, como tal, só podiam ter a minha firme oposição.
Agora não entendo o voto do PS, que só pode ter sido favorável (ou, eventualmente, dois a favor e uma abstenção)... logo o PS que foi o segundo partido mais votado e, no meu entender, deveriam ser eles, se a democracia plural funcionasse em Cacilhas, a integrar o executivo e/ou a presidir à Assembleia de Freguesia. Lá terão as suas razões... perderão, todavia, na minha opinião, toda a legitimidade para criticar, politicamente, este executivo... pois se até lhes deram o seu apoio...
2 comentários:
Quando a Zita Seabra saíu do PCP e foi para o PSD, foi um espanto.
Afinal ela só trocou a cópia pelo original.
Ora Tómem!:
Essa é boa. eheheheeh
Gostei.
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