Foi uma sessão de várias horas. Mas a qualidade dos oradores prendeu a assistência do início ao fim.
Depois de o Secretário da Junta de Freguesia de Cacilhas (entidade que organizou o evento) ter aberto os trabalhos, de a Directora da Escola anfitriã, Margarida Fonseca, ter dado as boas-vindas e de a Vereadora da Câmara Municipal de Almada, Amélia Pardal, ter feito a sua intervenção, seguiram-se as participações das seguintes entidades:
Movimento Democrático de Mulheres;
União de Mulheres Alternativa e Resposta;
Ordem dos Advogados;
Polícia de Segurança Pública;
Hospital Garcia de Orta;
Tribunal de Almada;
Ministério Público;
Grupo de alunos da Escola Fernão Mendes Pinto.
Foi, de facto, uma sessão esclarecedora. Onde se falou deste flagelo social, das suas causas, do apoio às vítimas, de soluções possíveis. Por entre os números que chocaram a todos, apresentados pelo Procurador Adjunto do Ministério Público, ficámos sabendo como o fenómeno está a avançar no nosso concelho - de salientar que Cacilhas é a freguesia com menor taxa de processos entrados no Tribunal.
E tal como um dos oradores disse (o representante da Direcção do HGO), se "vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar", tal como dizia Sophia de Mello Breyner.
Esta é, pois, uma luta que é de todos nós. Denunciar é um dever. Calar é consentir. Não podemos pactuar.
Parabéns à organização. E, também, ao grupo de alunas do 12.º ano da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto (do Pragal) pelo seu projecto, "Socorro".
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