sábado, junho 16, 2007

Liberdade de expressão

Em relação ao artigo anterior, e fazendo uso da minha liberdade de expressão, fiz o comentário que a seguir transcrevo (o qual assinei como Minda, o pseudónimo que uso no meu blog pessoal: o INFINITO'S):

«Também eu já fiz esse percurso e deparei-me com uma série de dificuldades a nível da sinalética do trânsito, com algumas situações potencialmente geradoras de graves acidentes de viação, como é o caso de quem circula no sentido sul/norte, logo ali à entrada do Laranjeiro, a seguir à bomba de gasolina, quando quer virar para o Feijó, e se depara com um traçado no piso e sinais verticais que confundem os automobilistas e os levam a entrar em sentido contrário (já observei várias situações destas e só por milagre não aconteceram acidentes mas a confusão ficou instalada com filas de carros esperando que os condutores fizessem a manobra de inversão de marcha).

Almada está, de facto, bastante e gravemente doente. Os sintomas já há muito tempo que eram evidentes, mas a indiferença e acomodação de uns, o oportunismo de outros e a "partidarite aguda" de muitos, a juntar ao medo da mudança (talvez mesmo, de existir! - como diz o Fernando Gil), tem levado a esta inércia permissiva dos eleitores almadenses.

São estes cidadãos (alguns de entre eles meros críticos de bastidores mas que não têm coragem de, publicamente, dizer BASTA!) que, sobretudo por omissão dos seus deveres cívicos, acabam por permitir que Almada seja (des)governada impunemente e levam a que os poucos que ousam exigir os seus direitos sejam achincalhados.

Sendo certo que em Almada nem tudo o que a CDU faz, ou fez, é criticável, e que há autarcas competentes e funcionários zelosos, o certo é que a atitude de prepotência da maioria e, em particular, a arrogância de muitos e a forma sectária como actuam, impede que se faça uma gestão autárquica equilibrada.

Mas a situação actual, como dizes e eu concordo, é, também, consequência directa da ausência de uma oposição firme. E acrescento: falta-nos uma oposição conhecedora, empenhada e, sobretudo, credível, que tenha coragem de enfrentar os interesses instalados, de assumir posições claras e apresentar alternativas exequíveis, não se limitando à denúncia do faz de conta, seja porque almejam partilhar as milhagas de um poder que é, afinal, apenas ilusório (exemplo disso é o caso de Cacilhas, onde o PSD aceitou fazer uma coligação pós eleitoral com a CDU), ou por outros motivos quaisquer, entre eles a ignorância e a incompetência.

É duro de ouvir? O "barrete" só serve a quem o enfiar.

É pois, como dizes e muito bem, urgente recuperar Almada. Eu estou disposta a isso!»

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