No final de Novembro último, com a entrada em funcionamento do MST, aconteceram uma série de significativas alterações na rede complementar de transportes públicos rodoviários do concelho de Almada, entre as quais: a supressão de algumas carreiras, diminuição do número e mudança dos locais habituais das paragens, modificação de horários e acertos de percursos.
Entretanto procederam, também, à retirada dos abrigos de protecção nos locais de tomada de passageiros (nomeadamente, na Av.ª 25 de Abril, Praça Gil Vicente, Av.ª Afonso Henriques e Av.ª D. Nuno Álvares Pereira) facto este que tem vindo a causar sérios transtornos aos cidadãos que acabam por estar longos períodos à espera dos autocarros e ainda por cima ficam em pé e sujeitos às intempéries.
Todas aquelas modificações terão sido programadas há bastante tempo e estão já em curso desde a inauguração do MST, todavia a empresa que tem a concessão exclusiva do transporte público rodoviário que atravessa o concelho de Almada (a Transportes Sul do Tejo) nunca forneceu quaisquer informações aos utilizadores dos seus serviços, apesar do significativo impacto negativo destas medidas na vida das populações.
Em simultâneo, e embora tenha ocorrido uma certa diminuição da oferta e um decréscimo acentuado da qualidade do serviço prestado por aquela empresa, o valor das tarifas cobradas e o preço do passe social (do qual está excluído o MST) mantêm-se, o que nos parece bastante injusto e penalizador para os utentes.
Não podemos deixar de referir, também, os dois acidentes graves que envolveram, num curto espaço de tempo (última semana de Novembro e primeira de Dezembro), dois autocarros dos TST (um em Almada e outro em Cacilhas, sendo que num deles a vítima de atropelamento acabou por falecer). Embora não estejamos em condições de imputar culpas a ninguém, nem seja isso o que pretendemos com esta moção, não deixa de ser sintomático o facto de constar que tem existido, por parte da Administração dos TST, uma forte pressão junto dos seus motoristas para que cumpram os horários (como se fossem eles os responsáveis pelos atrasos e não uma série de condicionantes externas, entre elas os congestionamentos de tráfego nos cruzamentos com as linhas do MST), o que tem levado a que muitos autocarros circulem, especialmente no interior do espaço urbano residencial (Almada e Cacilhas, sobretudo), a velocidades superiores às permitidas.
Entretanto procederam, também, à retirada dos abrigos de protecção nos locais de tomada de passageiros (nomeadamente, na Av.ª 25 de Abril, Praça Gil Vicente, Av.ª Afonso Henriques e Av.ª D. Nuno Álvares Pereira) facto este que tem vindo a causar sérios transtornos aos cidadãos que acabam por estar longos períodos à espera dos autocarros e ainda por cima ficam em pé e sujeitos às intempéries.
Todas aquelas modificações terão sido programadas há bastante tempo e estão já em curso desde a inauguração do MST, todavia a empresa que tem a concessão exclusiva do transporte público rodoviário que atravessa o concelho de Almada (a Transportes Sul do Tejo) nunca forneceu quaisquer informações aos utilizadores dos seus serviços, apesar do significativo impacto negativo destas medidas na vida das populações.
Em simultâneo, e embora tenha ocorrido uma certa diminuição da oferta e um decréscimo acentuado da qualidade do serviço prestado por aquela empresa, o valor das tarifas cobradas e o preço do passe social (do qual está excluído o MST) mantêm-se, o que nos parece bastante injusto e penalizador para os utentes.
Não podemos deixar de referir, também, os dois acidentes graves que envolveram, num curto espaço de tempo (última semana de Novembro e primeira de Dezembro), dois autocarros dos TST (um em Almada e outro em Cacilhas, sendo que num deles a vítima de atropelamento acabou por falecer). Embora não estejamos em condições de imputar culpas a ninguém, nem seja isso o que pretendemos com esta moção, não deixa de ser sintomático o facto de constar que tem existido, por parte da Administração dos TST, uma forte pressão junto dos seus motoristas para que cumpram os horários (como se fossem eles os responsáveis pelos atrasos e não uma série de condicionantes externas, entre elas os congestionamentos de tráfego nos cruzamentos com as linhas do MST), o que tem levado a que muitos autocarros circulem, especialmente no interior do espaço urbano residencial (Almada e Cacilhas, sobretudo), a velocidades superiores às permitidas.
Finalmente, tomando por base os objectivos expressos no Plano de Mobilidade “Acessibilidades 21” no que se refere ao TC (Transporte Colectivo), dos quais destacamos:
· “Melhorar a qualidade geral do serviço – informação, conforto e horários;
· Melhorar a acessibilidade (diminuindo tempos de deslocação e número de correspondências) das áreas não servidas pelo MST;
· Evitar a duplicação de oferta entre o percurso MST e TC rodoviário;
· Oferecer um serviço de TC semelhante à média oferecida por cidades europeias com um número semelhante de habitantes.”
E considerando como nossa aquela que foi uma das preocupações da Comissão de Acompanhamento do Plano de Mobilidade “Acessibilidades 21”, de que a implementação dos esquemas detalhados de circulação multimodal iria exigir, além da capacidade de adaptação dos moradores aos novos padrões de mobilidade, um grande cuidado por parte da CMA e dos operadores de TC na “qualidade da informação a fornecer à população”.
A Assembleia de Freguesia de CACILHAS, reunida em sessão ordinária no dia 17 de Dezembro de 2008, delibera solicitar à Câmara Municipal de Almada que:
1. Esclareça esta Assembleia de Freguesia dos motivos que terão levado à alteração da intenção de retirar a circulação de TC rodoviários do espaço canal do MST no eixo compreendido pelas Avenidas D. Afonso Henriques e D. Nuno Álvares Pereira, diligenciando junto dos TST no sentido de obter os esclarecimentos devidos, e se a situação actual é definitiva ou transitória;
2. Informe, ainda, esta Assembleia de Freguesia de quais têm sido as diligências efectuadas pela CMA para dar cumprimento aos objectivos acima identificados, no que se refere ao Transporte Colectivo, expressos no Plano de Mobilidade “Acessibilidades 21”.
Enviar:
À Câmara e Assembleia Municipal de Almada
À Administração dos TST
Afixar nos locais de estilo da Freguesia
Cacilhas, 17 de Dezembro de 2008
Maria Ermelinda Toscano
Representante do Bloco de Esquerda
MOÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE
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