quarta-feira, outubro 07, 2009

Debate: Que cidades queremos? As grandes linhas estratégicas.

Da esquerda para a direita: Túlia Marques (gerente do bar Acercadanoite), Fernando da Pena (candidato do CDS), Paulo Pedroso (candidato do PS), Friedrich Ebert (moderador), José Gonçalves (2.º membo da lista da CDU), Pedroso de Almeida (candidato do PSD) e Helena Oliveira (candidata do BE).







O debate “Que cidade queremos? As grandes linhas estratégicas” foi estruturado da seguinte forma:

1 - No início do debate, cada candidato (por ordem sorteada antes do início), teve 5 minutos para uma declaração centrada nas prioridades da sua candidatura para o Concelho.

2 - Após a primeira ronda de declarações, foi colocado pelo moderador o seguinte tema:

A cultura como elemento político estratégico para o desenvolvimento económico e social. Da coesão social à criação de centralidades, passando pela recuperação e revitalização do património arqueológico industrial, etc.


Segundo a organização, os motivos de escolha deste tema foram os seguintes:

«O facto de o debate se realizar num espaço que também é de cultura e de intervenção pela via da cultura.
A abrangência do tema, que permite considerações sobre todos os aspectos da vida do Concelho. Cada candidatura escolherá os que considerar mais pertinentes.
Por considerarmos que o Concelho de Almada tem um elevado potencial diferenciador nesta área.
Porque, gostaríamos de submeter à vossa apreciação a afirmação, segundo a qual quando está em jogo o “desenvolvimento cultural”, o termo operativo desta expressão será ‘desenvolvimento’, pelo que este “dará prioridade à construção e melhoramento da capacidade cultural dos objectivos gémeos da inclusão social e cultural e do desenvolvimento (Jim Mcguigan).
Porque gostaríamos de submeter à vossa apreciação a ideia de que a sociedade de informação e do conhecimento se desenvolve a par e passo com a valorização da criatividade como factor chave de sucesso e competitividade.
Porque consideramos importante perceber como é percepcionada a ideia de se abraçar as problemáticas inerentes à cultura como factor de desenvolvimento económico e evoluir para a discussão em torno da vitalidade cultural de uma cidade.
Porque gostaríamos de saber como é percepcionada a ideia de, no panorama actual da rede de produção e circulação dos bens culturais no contexto de uma economia da criatividade, o desafio que se coloca às cidades de pequena e média dimensão, se jogar precisamente nos pólos da conceptualização das políticas culturais.
A ideia de “cidade educadora”:“Afinal, as cidades, se, agregando as pessoas, cresceram como centros da actividade económica, não terão que redundar necessariamente em espaços de violência e de exclusão, conforme tendem a ser estigmatizadas pelas próprias realidades sociais em que frequentemente mergulham. Mas, constituindo realidades incontornáveis do nosso universo social, as cidades são também e sobretudo centros privilegiados de oportunidades.
Cidades educadoras são, assim, todas as que assumem coerente e consequentemente – através de um programa sistemático e intencionalmente dirigido de acção formadora – o imenso potencial que o seu património culturalmente construído lhes proporciona, transformando-o, deste modo, em capital educativo. O desafio é, pois, o de valorizar, a par do capital económico – e até através dele –, o próprio capital educativo.” (cit. Carta de Princípios de uma Cidade Educadora).»

3 - Nova ronda de 5 minutos para cada um dos candidatos exporem as suas ideias sobre o tema.

4 - Abertura do debate ao público: intervieram 12 pessoas.


5 - A palavra regressou à mesa para que cada um dos candidatos respondesse às questões do público (cerca de 3 minutos a cada um dos candidatos).

6 - O debate encerrou à 1h.

Por hoje fico-me por aqui pois estou com muito pouco tempo disponível. Mas se tiver oportunidade apresentarei um pequeno resumo do que por lá se passou.

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