O debate “Que cidade queremos? As grandes linhas estratégicas” foi estruturado da seguinte forma:
1 - No início do debate, cada candidato (por ordem sorteada antes do início), teve 5 minutos para uma declaração centrada nas prioridades da sua candidatura para o Concelho.
2 - Após a primeira ronda de declarações, foi colocado pelo moderador o seguinte tema:
A cultura como elemento político estratégico para o desenvolvimento económico e social. Da coesão social à criação de centralidades, passando pela recuperação e revitalização do património arqueológico industrial, etc.
Segundo a organização, os motivos de escolha deste tema foram os seguintes:
«O facto de o debate se realizar num espaço que também é de cultura e de intervenção pela via da cultura.
A abrangência do tema, que permite considerações sobre todos os aspectos da vida do Concelho. Cada candidatura escolherá os que considerar mais pertinentes.
Por considerarmos que o Concelho de Almada tem um elevado potencial diferenciador nesta área.
Porque, gostaríamos de submeter à vossa apreciação a afirmação, segundo a qual quando está em jogo o “desenvolvimento cultural”, o termo operativo desta expressão será ‘desenvolvimento’, pelo que este “dará prioridade à construção e melhoramento da capacidade cultural dos objectivos gémeos da inclusão social e cultural e do desenvolvimento (Jim Mcguigan).
Porque gostaríamos de submeter à vossa apreciação a ideia de que a sociedade de informação e do conhecimento se desenvolve a par e passo com a valorização da criatividade como factor chave de sucesso e competitividade.
Porque consideramos importante perceber como é percepcionada a ideia de se abraçar as problemáticas inerentes à cultura como factor de desenvolvimento económico e evoluir para a discussão em torno da vitalidade cultural de uma cidade.
Porque gostaríamos de saber como é percepcionada a ideia de, no panorama actual da rede de produção e circulação dos bens culturais no contexto de uma economia da criatividade, o desafio que se coloca às cidades de pequena e média dimensão, se jogar precisamente nos pólos da conceptualização das políticas culturais.
A ideia de “cidade educadora”:“Afinal, as cidades, se, agregando as pessoas, cresceram como centros da actividade económica, não terão que redundar necessariamente em espaços de violência e de exclusão, conforme tendem a ser estigmatizadas pelas próprias realidades sociais em que frequentemente mergulham. Mas, constituindo realidades incontornáveis do nosso universo social, as cidades são também e sobretudo centros privilegiados de oportunidades.
Cidades educadoras são, assim, todas as que assumem coerente e consequentemente – através de um programa sistemático e intencionalmente dirigido de acção formadora – o imenso potencial que o seu património culturalmente construído lhes proporciona, transformando-o, deste modo, em capital educativo. O desafio é, pois, o de valorizar, a par do capital económico – e até através dele –, o próprio capital educativo.” (cit. Carta de Princípios de uma Cidade Educadora).»
3 - Nova ronda de 5 minutos para cada um dos candidatos exporem as suas ideias sobre o tema.
4 - Abertura do debate ao público: intervieram 12 pessoas.
5 - A palavra regressou à mesa para que cada um dos candidatos respondesse às questões do público (cerca de 3 minutos a cada um dos candidatos).
6 - O debate encerrou à 1h.
Por hoje fico-me por aqui pois estou com muito pouco tempo disponível. Mas se tiver oportunidade apresentarei um pequeno resumo do que por lá se passou.
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